O Que Fazemos
A Esquadrilha Fox recebeu, desde o início de suas operações aéreas, a autorização da ANAC para realizar voos acrobáticos em formação, seguindo os parâmetros de segurança inerentes a essa atividade.
Dessa forma, a Esquadrilha Fox realizou e está apta a realizar demonstrações aéreas com três aeronaves, em área adequada em cidades ou aeródromos do país, executando uma diversidade de manobras acrobáticas, as quais são enriquecidas pelas fumaças produzidas em cada avião, formando efeitos visuais diversos nos céus.
O tempo médio de duração desses voos é de aproximadamente 30 min, sendo que, nas localidades onde houver pista de pouso, nossos aviões ficam expostos ao público, bem como os pilotos ficam disponíveis para a interação com os expectadores após o pouso, quer para realização de fotos, quer para autógrafos de material promocional da Esquadrilha e de seus parceiros.
Objetivo
A Esquadrilha Fox tem como objetivo realizar demonstrações aéreas em formação, visando o desenvolvimento e o incentivo da atividade do aérea no Brasil, em todos os seus segmentos (aviadores, mecânicos, instituições acadêmicas de ciências aeronáuticas, comissários, etc).
Nossa História
A Esquadrilha Fox, composta Brig. Bianchi, Cel Attila e pelo Maj.-Brig. Kersul, possui um histórico muito peculiar, pois reuniu pilotos militares com experiências contemporâneas como pilotos de Caça da Força Aérea Brasileira.
Mas as coincidências não param por aí. Da análise do histórico de seus componentes, é possível verificar que todos serviram nas mesmas Unidades Militares em períodos distintos. Em 1986 o então Aspirante Aviador Bianchi e o 1° Ten Aviador Attila, hoje o Fox 1 e Fox 2 respectivamente, conviveram durante o curso de piloto de Caça, em Natal – RN, em 1986.
Posteriormente, após alguns anos, especificamente em 1999, o então Major Attila, servindo no Esquadrão Pampa pela segunda vez em sua carreira, se despediu dessa unidade, em Canoas – RS, indo servir em Brasília. Nesse ínterim, em 1999, o então Tenente-Coronel Aviador Kersul, hoje Fox 3, assumiu o cargo de Comandante do Esquadrão Pampa.
Nessa mesma época, o então Major Bianchi, também servia no Esquadrão Pampa, deixando esse Esquadrão no final de 1999 para realizar mestrado nos Estados Unidos.
Em 2001, Ten-Cel Kersul, após cumprir seu período à frente do Esquadrão Pampa, foi transferido novamente para Brasília. Dois anos depois, em 2003, o então Tenente-Coronel Attila assumiu o cargo de Comandante do Esquadrão Pampa, permanecendo dois anos à frente desta Unidade Aérea e, coincidentemente, passou o comando para o então Tenente-Coronel Bianchi.
Passados alguns anos e algumas transferências, em 2017, com os três oficiais na reserva da Força Aérea Brasileira, eles se encontraram novamente. Nesse reencontro, O Brig. Kersul vislumbrou a possibilidade da continuação da atividade aérea de forma autônoma e adquiriu o kit da aeronave RV-8, de fabricação americana.
Enquanto a aeronave do Kersul estava em construção, inclusive com sua efetiva participação nesse processo, houve um encontro entre ele e o Bianchi, onde ambos externaram o desejo de formar um time para vôos de simulação de combate com aqueles que desejassem experimentar e conhecer a dinâmica de um combate aéreo.
A idéia permaneceu latente nas mentes dos dois, porém o Bianchi ainda não possuía seu avião. Entre a compra do avião do Bianchi e a construção do avião do Kersul, o Attila procurou este último para assessorá-lo na compra de um avião acrobático, já que sua vontade de continuar voando era uma necessidade. O Attila, então adquiriu um RV-7, do mesmo fabricante da aeronave do Kersul, a qual já se encontrava em fase final de montagem.
Passaram-se alguns meses e, com a finalização da montagem do avião do Kersul, ele e o Attila fizeram alguns vôos, para relembrar e curtir a acrobacia em formação.
Logo em seguida, houve a compra do RV-7A do Bianchi, também com a assessoria do Kersul. Após a qualificação nessa aeronave, o time acabou se formando naturalmente, com o intuito de continuar o vôo e curtir a acrobacia em formação.
Após algumas reuniões para alinhar parâmetros e técnicas e adequar tudo às novas aeronaves, a Esquadrilha Fox realizou o primeiro vôo com as três aeronaves no dia 13 de novembro de 2017, no Aeródromo Botelho em São Sebastião – DF.
Após algumas semanas, já estavam adaptados ao vôo acrobático em formação. O prazer de realizar esse tipo de vôo entre amigos os motivou a continuar juntos e levar a alegria de voar aos amantes e admiradores da aviação.
A idéia inicial do grupo era ser uma atração permanente em Brasília, a qual possui em seu projeto de construção a configuração de um avião, referência nacional tanto para seus habitantes, quanto para turistas. Ou seja: seria a atração aérea da cidade avião.
Após diversas apresentações em Brasília, o interesse pelo trabalho da equipe cresceu em diversas regiões do Brasil, ampliando o escopo de atividades.
O interesse pela Esquadrilha Fox vem crescendo exponencialmente e para atender a curiosidade do público, foram estabelecidos canais de redes sociais (Youtube, Instagram e Facebook) onde publicam quase que diariamente vídeos de suas performances, fotos e agenda de eventos.
Em 2019, o grupo se apresentou para um publico estimado de 400 mil espectadores por todo Brasil, em diversas cidades. Seus vídeos e fotos contam com mais de 200 mil visualizações nas redes sociais, além da participação em matérias de telejornais das redes Globo, Record e SBT.
Em setembro de 2019, as três aeronaves passaram a ter pintura uniforme, aumentando ainda mais o número de seguidores e admiradores da Esquadrilha, que, por esse motivo, conquistou parceiros que os apóiam em seus eventos. Em contrapartida, os parceiros expõem suas logomarcas nas aeronaves o nos uniformes dos pilotos.